Até o momento, 21 pessoas foram internadas após ingerir a cerveja Belorizontina e quatro mortes já foram confirmadas pela Polícia Civil de Belo Horizonte.

De acordo com o neurologista João Eudes Magalhães, que atua no RealNeuro @realneuro, os casos que ocorrem em Minas Gerais estão dentro do conjunto de intoxicações exógenas, causadas pela entrada de substâncias estranhas e tóxicas no organismo.

A substância tóxica é a dietilenoglicol, usada no processo de resfriamento na fabricação da bebida, que pode levar à síndrome nefroneural. É um composto químico produzido como anticongelante, geralmente utilizado em motores de carro, para evitar o congelamento ou a fervura da água do radiador.

A substância também é usada para fabricar cervejas, mas deve ser usada como muito cuidado: o ideal é que fique fora do processo de produção, em um recipiente, e só deve ser usada na parte de resfriamento, para evitar que a água usada na fabricação congele. Não foi o que aconteceu com a cerveja da Backer. Após análises da bebida, o resultado mostrou que o dietilenoglicol estava presente na água usada na produção do produto.

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